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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mulheres na construção civil parte 2

A entrada feminina na profissão é um fenômeno recente. Segundo dados da Fundação Seade, em 2008 havia 22.000 mulheres no setor. No ano passado, esse número saltou para 30.000. Comparado ao de homens, isso representa apenas 0,7% do total. “No entanto, a participação delas cresceu 20% no último ano”, afirma Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo. Há diversas razões que explicam a multiplicação das “pedreiretes”. A principal delas é a falta de mão de obra. O segmento sofre com um déficit de 250.000 trabalhadores. Isso justifica a alta dos salários: um pedreiro ganha a partir de 1.168 reais, 30% mais do que em 2009.
Enquanto ocupações como doméstica e auxiliar de cozinheira têm perspectivas reduzidas de carreira, na construção civil ocorre o oposto. Marina Barbosa, de 31 anos, desde janeiro é segurança do trabalho na obra do estádio do Corinthians, em Itaquera. Há três anos entrou na construtora Odebrecht na função de auxiliar de produção. “Quero cursar engenharia de segurança do trabalho”, afirma.
Manual de etiqueta nos canteiros
• Barriga de fora, salto alto e cílios postiços são proibidos
• Roupas justas, como calças de elastano, também não são bem-vindas
• Anéis e pulseiras devem ser evitados por questão de segurança. Há o risco de enganchar em algum instrumento
• Maquiagem pode ser usada à vontade
• Uma touca sob o capacete de segurança evita que o cabelo fique impregnado de poeira
• Calças jeans são mais indicadas, pois a sujeira se torna menos evidente
• Um aperto de mão é suficiente para cumprimentar colegas de equipe. Trocar beijos no rosto não é recomendável

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