Sistema de iluminação com garrafas PET pode reduzir em até 40% os custos com energia elétrica no canteiro durante as obras
O sistema foi colocado no telhado de banheiros, do almoxarifado, do escritório e do refeitório do canteiro de obras.
Em cada telhado de 40 m² (10 m x 4 m), construído com telhas de fibrocimento, foram instaladas oito garrafas PET incolores, com capacidade de 2 l, cheias de água limpa e algumas gotas de cloro. Para que o sistema funcione, 40% do corpo da garrafa deve ser instalado acima do telhado, exposto à incidência da iluminação solar; e 60% da garrafa fica abaixo do telhado, no interior da construção. Assim, a incidência dos raios solares na garrafa reflete e difunde a luminosidade para a parte abaixo do telhado.
O custo, segundo o diretor técnico Milton Bigucci Júnior, é praticamente zero, pois são utilizados, além das garrafas com água, apenas arame para fixação, pedaços de ferro que sobram da própria obra, e silicone para a vedação. O sistema substitui a iluminação elétrica durante o período diurno, quando está claro. Por isso, os pontos com lâmpadas fluorescentes foram mantidos para dias chuvosos e escuros, além do período noturno.
O teste foi feito nos locais com portas e janelas fechadas, entre 9h30 e 13h50, e em dias com períodos de sol, sol entre nuvens e nublado. O resultado apontou que o sistema com garrafas é mais eficiente que as lâmpadas fluorescentes, especialmente em dias ensolarados. A luminosidade média, com o sistema, é de cerca de 200 lux, nível mais alto do que os 150 lux exigidos na norma técnica NBR 5413 - Iluminância de Interiores.
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