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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Projeto elétrico

Projeto de instalações elétricas
Antes de surgirem todas essas opções de eletrodomésticos que encontramos hoje no mercado, a instalação elétrica de uma casa resumia-se a apenas um passamento de fios e conduítes.Mas os novos aparelhos chegaram, fazendo com que os profissionais eletricistas e os donos das casas se preocupassem mais com a instalação elétrica de suas obras.
Nenhum proprietário deseja que após sua casa pronta apresente oscilações de luz com micro-ondas ligados, chuveiros e quedas de disjuntores. Para que isso não aconteça é necessário que se faça todo um planejamento sobre o projeto de eletricidade, analisando locais onde serão passados os fios, carga máxima do disjuntor, enfim.
O melhor momento para evitar todos os problemas da não realização deste projeto é assim como o arquitetônico e estrutural ser realizado no inicio da construção, pois tudo se interliga, a disposição dos ambientes, a área construída, entre outros, todos esses elementos sofrem influencia direta sobre o tipo de trabalho que será feito mais o material usado.
A parte de instalação elétrica não é a mais aconselhável a se economizar. Um projeto bem dimensionado, onde seja utilizado materiais de qualidade evitam mais do que apenas disjuntores desarmados, eles poupam os residentes de incêndios ou choques elétricos.
Este projeto deve ser elaborado somente por um profissional eletricista, e se constitui em ser o dimensionamento das cargas elétricas, fios, disjuntores, eletrodutos, e vários outros elementos com seus respectivos detalhamentos.
Projeto elétrico é trabalho para o eletricista profissional.
Este projeto possui uma real importância, pois uma instalação elétrica mal dimensionada e sobre tudo mal-executada, mesmo sendo utilizados materiais de primeira qualidade, como dito acima pode gerar grandes despesas futuras e até acidentes de grandes proporções, como incêndios.
Portanto, assim como planejar toda a estrutura como aonde será a sala e os quartos, deve-se pensar também aonde irão as tomadas, quantas serão, quantos pontos de luz serão necessários e qual a sua capacidade de carga, enfim. Cada detalhe tem a sua importância, principalmente o elétrico, para que no final de tudo, após a conclusão, não fique aquela frustração de não ter deixado um ponto para aquele Home Theater tão sonhado ou qualquer outro desejo não pensado antes. Por isso nunca saia fazendo tudo a olho, planeje faça um bom projeto de instalação elétrica sempre acompanhado de um eletricista profissional.

 Projetos Elétricos Prediais
1. Fazer uma capa informando do que se trata: projeto elétrico residencial, nome do proprietário, endereço, projetista com local para assinatura de responsabilidade técnica, cidade, data (mês e ano);
2. Fazer a descrição do projeto:
Projeto elétrico residencial, com memorial de cálculo (tabelas), diagrama unifilar da instalação e seus pontos, simbologia adotada, dimensionamento dos condutores, eletrodutos e proteção dos circuitos, relação aproximada do material para execução e diagrama unifilar do quadro de distribuição, conforme NBR 5410.
3. Definir a simbologia utilizada no projeto, com todas as descrições: simbologia e seu significado.
4. Fazer as tabelas do memorial de cálculo (tabelas de tomadas e iluminação e tabela de circuitos).
5. Fazer os cálculos para dimensionamento dos condutores, eletrodutos e dos disjuntores de proteção dos circuitos (utilizar fator de temperatura e agrupamento de circuitos).
6. Fazer o diagrama unifilar do quadro de distribuição com todas as características e a divisão das fases.
7. Fazer o levantamento do material a ser utilizado (utilizar uma tabela). 8. Colocar a planta baixa da residência.
9. Colocar a planta baixa com o projeto elétrico realizado, com todas as características para sua instalação.]

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Engenheiro de assistência técnica

Para lidar com o cliente no momento de problema no imóvel é preciso paciência e conhecimento técnico
O profissional responsável pelo atendimento pós-obra é estratégico para manter a credibilidade de uma construtora. Como lida diretamente com clientes, ele é a face da construtora depois da compra do imóvel, e seu trabalho influencia diretamente na opinião do comprador e na manutenção do nome da empresa.
Paciência é fundamental, pois este é o momento em que se lida com as frustrações do cliente, já que houve um problema com seu imóvel. É necessário exercitar o "jogo de cintura" e por vezes lidar com pessoas muito nervosas. Por este motivo, muitos engenheiros evitam trabalhar nesta área, mas, na verdade, esta é uma oportunidade para se detectar erros e melhorar o que vem sendo feito na construtora.
É o engenheiro de assistência que tem a informação dos problemas que vão surgindo nos empreendimentos, e fica a cargo dele fazer a retroalimentação desses dados para o pessoal de projeto e de obra. Em um caso, os banheiros do prédio tinham um encontro de parede de alvenaria com drywall, ambos revestidos com azulejo cerâmico, mas cada um com dilatação distinta. Sempre aparecia uma trinca no encontro das paredes. Então, substituímos o rejunte cimentício por um rejunte flexível e eliminamos o problema, exemplifica João Paulo Sanches, da Gafisa.
Além da elaboração dos relatórios dos chamados atendidos, ou seja, dos problemas encontrados nos empreendimentos, o engenheiro de assistência técnica deve se reunir com a engenharia da construtora para dar sua análise dos problemas que vêm surgindo, detectando tendências, discutindo soluções.
Uma consequência do contato tão próximo com o cliente é que, muitas vezes, o engenheiro pode acabar sondando insatisfações ou sugestões pertinentes a outros departamentos. É uma oportunidade para trocar ideias com pessoas de outras áreas, sempre tentando melhorar a empresa em que se trabalha.
Às vezes os problemas envolvem ações judiciais, e é o engenheiro da assistência que dá o suporte técnico ao departamento jurídico. Então, além da necessidade primária de o diagnóstico ser certeiro, o relatório entregue deve ser claro, objetivo, sem margens para interpretações errôneas, para evitar que isso se volte contra a construtora. Essa desenvoltura na escrita pode ser desenvolvida na própria empresa.
Outra responsabilidade deste profissional também é, de certa forma, relacionada à comunicação. Ele deve treinar a equipe que entrega a obra ao cliente, para que não fique nenhuma dúvida quanto à responsabilidade de cada um. Não basta entregar o manual do proprietário: o cliente precisa ser bem-informado quanto às limitações da garantia e à manutenção preventiva a ser feita por ele próprio.
Existe um processo de passagem de responsabilidade da equipe de obra à equipe de assistência técnica, que envolve projetos, documentos de entrega ao cliente, um ritual de passagem de responsabilidade. Se isso não for bem-documentado, não haverá um bom atendimento depois.
A mão de obra que executa o serviço também deve ser treinada, pois essas pessoas irão às casas dos clientes. Não fazer sujeira, trajar-se corretamente e ser educado são itens básicos a serem seguidos, mas que devem ser constantemente lembrados, principalmente quando o serviço é terceirizado.
Na Gafisa, por exemplo, são feitos work shop's para os encarregados da assistência para treinamento comportamental: a ideia é mostrar casos práticos, ilustrando desde o momento que se chega na casa do cliente, como falar, como se vestir . São esses funcionários que fazem a vistoria dos imóveis, com exceção de casos mais críticos, nos quais vão o engenheiro, como em casos estruturais ou às vezes em áreas comuns em um condomínio.
Curiosamente, o mercado de assistência técnica sofre um atraso em relação ao aquecimento do mercado imobiliário, pois ele atua depois que as obras são entregues. No final, ele acompanha o bom momento da construtora, sempre depois de alguns anos. Mas ele sempre estará presente. Acredito que, com a utilização mais frequente de sistemas pré-fabricados e de mais tecnologia, a tendência é que haja uma melhora na qualidade dos produtos, menos patologias. Mas este serviço sempre vai existir, mesmo porque o nível de exigência do cliente aumenta.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A Perícia

O perito em engenharia é aquele que investiga, analisa informações colhidas e apresenta conclusões sobre as condições técnicas de um imóvel, de uma máquina, ou de qualquer outro produto da engenharia. O perito engenheiro civil avalia as causas de um acidente, como o desmoronamento de um edifício por falha estrutural, patologias, anomalias ou qualquer desempenho insatisfatório da edificação decorrente de má-execução, erro de projeto ou problema com matéria . Localização exata de imóveis, área construída, divisas entre imóveis e danos ambientais também são da alçada da perícia.
Uma atividade multidisciplinar pode exigir, em ação única, as mãos especializadas de engenheiros mecânicos, civis, agrônomos e ambientais. Para ingressar nesta carreira, é exigida graduação em uma das engenharias e experiência prática na especialidade em que pretende atuar.
Assim, o profissional deverá ter tido contato com a construção, ou estagiado num escritório de consultoria e avaliações. Ele vai analisar bens, a fim de identificar prováveis causas de danos que sejam apontados. Irá também consultar um especialista em fundações, mecânica de solos, ou temas que se demonstrem pertinentes ao longo de sua investigação. Cursos de especialização para quem pretende entrar neste mercado são oferecidos por algumas unidades.
Engenharia e direito 
Não é preciso ter conhecimentos profundos de direito, mas noções sobre o Código Civil e a disciplina processual ajudam muito quem trabalha como perito judicial (a pedido de juízes) ou assistente técnico.  Saber a linguagem jurídica, para se comunicar com clientes, e mesmo a legislação ordinária pertinente à construção civil, são requisitos que estão além de uma sólida formação técnica em engenharia
 É o perito quem traduz a questão técnica num laudo, versando-a numa linguagem que faça juiz e advogados das partes do processo entenderem exatamente o que está acontecendo. Constituição Federal, lei de registros públicos, lei de patentes, normas técnicas e um manual de redação e gramática serão amigos inseparáveis do profissional.
O laudo técnico orienta a decisão de um juiz numa ação judicial. O trabalho é de grande responsabilidade e exige senso ético para não se deixar influenciar por interesses particular. O perito não perderá de vista que a verdade técnica é uma só, e deve prevalecer sempre.
A função do assistente técnico judicial é rebater, em apoio aos advogados envolvidos na causa, as informações prestadas por perito apontado pelo juiz ou árbitro, para que se chegue o mais próximo possível da verdade dos fatos.
A diferença estará também no tipo de avaliação promovida. Quem investigar a origem de um vazamento apontará causa técnica exata. Já quem diz qual foi a valorização de um terreno residencial em função da construção de shopping center no lado oposto da avenida, terá de partir de premissas mercadológicas sempre discutíveis, dependendo do interesse pelo qual se trabalhe. O desafio é elaborar tudo isso da forma mais justa, com bom senso e ética profissional.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Acompanhamento De Obra


 
 Consiste do rastreamento pela empresa de arquitetura, da implantação do projeto diretamente na obra, ou seja, compreende a verificação do cumprimento da execução dos serviços pelos respectivos responsáveis, e se o serviço está sendo executado de acordo com o previsto, quantificado e especificado em projeto. Garantido a qualidade técnica, estética e dos custos implicados neste processo. Esta presença varia sempre em função da qualidade da mão-de-obra contratada, do escopo e/ou da complexidade do serviço e também do tamanho da obra. Este acompanhamento pode estar restrito ao projeto de arquitetura ou pode englobar também todas as demais disciplinas envolvidas na implantação do empreendimento.
Qualidade

Estando presente em sua construção, o Engenheiro torna-se responsável pelo acompanhamento de vários itens da obra, como por exemplo: na medida de cômodos, na profundidade de fundações e na montagem da ferragem de estruturas, sempre para que tudo seja feito conforme os projetos.

Administração de Obras

Tendo um profissional responsável pela administração da obra, o proprietário atua como um verdadeiro investidor, pois pode acompanhar – em tempo real – por meio de relatórios financeiros, o tempo e a qualidade da construção, não se preocupando diretamente com o seu dia-a-dia. É aí que se torna possível visualizar eventuais imprevistos, dando tempo necessário para a reação do proprietário.

O Engenheiro fiscaliza o consumo de materiais, o andamento de custos e o tempo gasto. A obra é dividida em etapas, com prazos e custos pré definidos para cada uma delas, antes mesmo do início da construção. Dessa forma as etapas vão sendo cumpridas e analisadas em tempo real.

Com tudo isso, conclui-se que a presença de um Engenheiro na obra é fundamental para que o empreendimento traga todos os benefícios que os projetos pretendem.


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Compatibilização de obras

Compatibilização
A compatibilização de projetos é uma forma de analisar os diversos projetos, procurando solucionar interferências que não devem ser resolvidas durante a execução da obra. Ela permite a integração das soluções adotadas para os diversos subsistemas. A compatibilização dos projetos de um edifício tem por função principal a integração das soluções adotadas nos projetos de arquitetura, estrutura, instalações prediais, vedações, esquadrias, impermeabilização, contrapiso etc., assim como nas especificações técnicas para a execução de cada subsistema.
Alguns itens a serem compatibilizados dentre os diversos subsistemas de projetos:
Estrutura x estrutura
Ao desenvolver o projeto de estruturas, devemos observar alguns aspectos das peças estruturais.
Pilares
Executar os pilares evitando dentes ou requadros com as vigas, mantendo as espessuras iguais
Executar pilares com dimensões constantes ao longo dos andares, procurando modificar as fôrmas na passagem do subsolo para o térreo. Se utilizarmos concreto de alto desempenho, esta recomendação pode não ser válida; devemos fazer uma análise de valor entre o excedente de concreto gasto para manter a seção do pilar constante e o custo da modificação das fôrmas
Evitar formas de difícil execução na obra, privilegiando formatos retangulares e quadrados 
Vigas
Evitar a utilização de vigas invertidas, principalmente junto aos pilares, pois dificultam a execução de gastalhos e atrapalham o ciclo de concretagem
Manter uniformes as alturas das vigas de um mesmo pavimento
Evitar a execução de encontro de vigas em ângulos agudos, pois complicam tanto a montagem das fôrmas como a desforma 


Lajes
Evitar panos de lajes com diversas espessuras dentro de um mesmo pavimento
Manter as cotas de fundo de laje no mesmo pano
Compatibilizar espessuras com as armaduras embutidas na mesma - malha positiva, malha negativa, cobrimentos, reforços etc.
Verificar as deformações previstas para os panos de laje muito extensos, sobretudo nas regiões que não contarão com camada de regularização de piso


Estrutura x alvenaria
Na compatibilização entre os projetos estrutural e de alvenaria devem ser observados os seguintes itens:
Pilares
Compatibilizar a largura dos pilares com as alvenarias, evitando dentes no acabamento
No caso de pilares inclinados ou chanfrados, executar os chanfros perpendiculares às alvenarias; o encontro da alvenaria com a estrutura deve ser de topo


Vigas
Projetar as vigas evitando dentes e requadros com as alvenarias, tornando as espessuras compatíveis
Procurar modular as alturas de vigas de acordo com o projeto de alvenaria e de caixilharia, tornando, sempre que possível, a quantidade de fiadas de blocos um número inteiro


Estruturas x instalações
Compatibilizar o projeto de instalações (elétrica, hidráulica, ar condicionado, exaustão, sprinklers, automação etc.) com o projeto estrutural é vantajoso, evitando retrabalho.

Vigas
Compatibilizar os furos previstos nos diversos projetos, locando-os e marcando-os com exatidão no projeto estrutural
Verificar se estes furos não interferem nas armaduras ou estão com dimensões compatíveis com a altura da viga
Verificar as espessuras de eletrodutos passantes nas vigas até o limite imposto pelo calculista
Locar e verificar se os pontos de luz no teto não coincidem com posições de vigas
Locar e verificar se as prumadas hidráulicas não coincidem com posições de vigas


Lajes
Prever na fôrma, assim que o projeto de instalações definir, a locação exata das passagens de prumadas e shaft's
Verificar se na espessura projetada da laje “cabem” as tubulações embutidas e as armações positiva e negativa
Verificar as dimensões dos sulcos criados para passagens de tubulação de gás com a espessura da laje, armações e vigas
Verificar todos os rebaixos criados nas lajes considerando as tubulações embutidas Estruturas x acabamento
Os aspectos ligados ao acabamento da obra devem ser observados desde o projeto de estrutura.
Pilares
Compatibilizar a locação de pilares com a arquitetura
Compatibilizar a locação dos pilares com as vagas de garagem 

Vigas
Atentar para os tipos de revestimentos a serem utilizados nas paredes e a necessidade de espessuras diferenciadas para as vigas e a alvenaria
Verificar as alturas dos peitoris e dimensões dos caixilhos para evitar a execução de vergas sobre os mesmos
Verificar tipo, material e dimensões das portas para evitar que as vigas impeçam sua instalação posterior, evitando cortes e fragilização das folhas ou a execução de portas sob encomenda
Verificar o detalhe de arremate dos forros nas varandas, compatibilizando as alturas das vigas com os caixilhos e forros
Compatibilizar a posição e altura das vigas com as passagens das rampas de garagem e escadas 
Atentar para a previsão de rebaixos em vigas quando houver:
- mudança de níveis na arquitetura (terraços, térreo interno e externo, jardineiras, escadas etc.)
- chumbamento de contra-marco de porta se não houver contrapiso na laje

- atentar para rebaixo na face das vigas invertidas nas regiões onde haverá impermeabilização
Sendo necessário encobrir as vigas, compatibilizar a altura das mesmas com as cotas de forros; atentar para a região de arremate do forro nas bordas

Lajes
Compatibilizar níveis da estrutura com espessuras previstas para os revestimentos de piso
Compatibilizar rebaixos com as cotas previstas para o piso acabado e desníveis
Compatibilizar rebaixos com a impermeabilização

Estrutura x elevadores
Para a caixa de elevadores, compatibilizar os pilares que suportam a caixa de corrida dos elevadores com as dimensões e folgas necessárias para a obra e instalação do mesmo
Criar condições favoráveis à desforma, principalmente nos pilares que formam a caixa de corrida do elevador, se esta tiver formato em "C"; verificar sua real necessidade

Para a execução de nossos serviços saiba mais em : http://www.engefacil.com/site?page_id=327

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Importância da Arquitetura

Quem se envolve em uma construção ou uma reforma, deve estar ciente da importância de envolver um arquiteto em seu projeto. O profissional da área, graduado em Arquitetura e Urbanismo, está apto a atuar em todas as frentes, desde planejamento urbano, edificações, paisagismo e interiores, estando capacitados e produzir laudos, projetos, fiscalização, execução de obras, perícias e estudo de viabilidade.
Além de todos os projetos de Arquitetura e Urbanismo, os arquitetos estão habilitados a elaborar os projetos complementares para a execução de obras, que vão desde os projetos específicos de instalações elétricas, hidráulico-sanitárias, entre outros, até projetos estruturais e detalhamento final para a execução das obras.
A necessidade do trabalho desse profissional nas obras da cidade, no planejamento urbano e na preservação e manutenção do patrimônio histórico, tanto direta quanto indiretamente.
Quando construímos uma casa, por menor que seja o seu tamanho, um edifício ou uma praça, não estamos simplesmente fazendo uma intervenção em determinado local, e sim construindo cidades. Dessa forma, a arquitetura agrega um valor social e paisagístico único, comenta Andréa.
Por conhecer materiais e produtos adequados a diferentes usos e também por pensar inicialmente os espaços já prevendo a utilização posterior, a presença de um arquiteto em uma reforma ou construção pode gerar economia em se tratando de custo-benefício.
Quando um profissional analisa um terreno para fazer o projeto da edificação, automaticamente ele já está pensando nas soluções possíveis para aquele local. É nesse momento que começam a ser definidos os aspectos econômicos da obra. Isso quer dizer que, ao longo da elaboração do projeto, os custos já são analisados e medidos. Não há como fazer economia e ter qualidade sem um planejamento geral da situação pretendida.
As características complementares à profissão influenciam na concepção do projeto. A presença de um arquiteto agrega todas as qualidades que o processo criativo proporciona. Sempre que o trabalho é completo e se prolonga na própria construção, agrega também a dedicação e o prazer que se obtém ao ver por seu próprio trabalho realizado materialmente.
Do ponto de vista do cliente, o trabalho do arquiteto está diretamente ligado ao atendimento das necessidades de quem o contratou. A equação entre o que foi solicitado, projeto e obra concluída, com todas as normativas legais e técnicas respeitadas, implica num processo exitoso e de qualidade, satisfazendo profissional e cliente.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Construção Civil e o Meio Ambiente

A indústria da construção civil tem uma participação de, aproximadamente, 40% na economia mundial, influenciando o meio ambiente e a sociedade. Como indústria abrangente e diversificada, tem o grande desafio de introduzir melhorias e quebrar paradigmas, pois qualquer modificação, por menor que seja, traz resultados muito significativos. A construção civil é uma atividade poluente e com um produto final que consome muitos recursos naturais.
Seus maiores impactos abrangem a operação dos edifícios, que consome mais de 40% de toda energia produzida no mundo. No entanto, as fases de construção e reforma, produzem, anualmente, cerca de 400 kg de entulho por habitante, equivalente a 40% de todo resíduo criado por todas as atividades humanas.
Os insumos usados na construção civil são, em grande parte, produzidos com alto consumo de energia e grande liberação de gases de efeito estufa, a exemplo da produção de cimento, que gera de 8% a 9% de todo o CO2 emitido no Brasil. O setor é responsável, ainda, pelo consumo de 66% de toda madeira extraída, gera 40% de todo o resíduo na zona urbana, além de ser uma atividade causadora de poeira, seja na extração de matéria prima, ou na obra.  
Os desperdícios no setor também são grandes, como o de cimento, cujas perdas médias são estimadas em 56%. Somente neste item, se essas perdas fossem reduzidas para 6%, seria possível aumentar em 50% a produção de edificações, mantendo-se constante o consumo desse insumo. Claro que, na prática, não é tão simples assim. Mas esta conta rápida serve para demonstrar o grande potencial que a indústria da construção tem para reduzir impactos ambientais. 

Para seguirmos no caminho que nos levará a soluções realmente eficazes, devemos contemplar três pontos: viabilidade econômica para os investidores, atendimento das necessidades dos usuários e produção com técnicas que reduzam os riscos de acidentes no canteiro e doenças do trabalho. 
 
As possibilidades de intervenção para a redução dos impactos são distintas em cada fase - desde a concepção, passando pelo projeto, até a construção, uso e manutenção. É de grande importância levar isso em consideração. Cerca de 80% do custo de uma edificação está na fase de uso e manutenção. Portanto, detalhes na concepção e projeto terão grandes impactos nos custos futuros de operação e manutenção de um prédio.
Num primeiro momento, não é necessário investir em novas tecnologias, nem mudar as práticas atuais. Basta alterar a cultura organizacional, visando reduzir as perdas e a geração de entulho. Embora isso não dependa de grandes investimentos, as novas regras levam algum tempo para serem absorvida por todos envolvidos.
Entre as soluções simples de serem adotadas estão a redução do consumo de energia e água, aumento da absorção da água de chuva, redução do volume de lixo e/ou reciclagem, facilidade de limpeza e manutenção, utilização de materiais reciclados, aumento da durabilidade do edifício e a possibilidade de modernização ao término de sua vida útil. 
 
Para reduzir o consumo de energia, na fase de concepção e projeto, deve-se buscar o aproveitamento da luz solar. Porém, é importante prever o uso de brises ou outros elementos de sombreamento da fachada, para prevenir a incidência direta do sol. Outra providência é utilizar ventilação natural, a fim de reduzir o uso de ar condicionado. As luminárias e lâmpadas de alta eficiência também geram grande economia. E os sistemas de aquecimento solar para a água tornam-se cada vez mais acessíveis, resultando em grande economia na fase de uso das edificações.
Além disso, o reaproveitamento de águas cinzas já é realidade, embora ainda haja grande resistência. O mercado dispõe de estações de tratamento de alta eficiência, possibilitando o reuso de águas servidas. A reutilização da água da chuva e da condensação de ar condicionado, além da irrigação automatizada, estão entre as outras soluções que economizam. Metais, torneiras e bacias sanitárias, com dispositivos de redução de vazão, são utilizados, cada vez com mais freqüência, em diversas obras.
Outra recomendação é especificar materiais de acabamento, de pisos e paredes, de fácil manutenção e limpeza. Materiais muito porosos e com facilidade de manchar, necessitarão de mais água pra sua limpeza. Enfim, as possibilidades são inúmeras, basta fazer o básico bem feito, com controle e dedicação, que os bons resultados irão aparecer. Temos muito a fazer ainda, mas, se começarmos pelas soluções mais simples, alcançaremos bons resultados, com retorno financeiro aos investidores e usuários, estimulando sempre o ciclo de melhoria.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Fiação e Novo Padrão de tomada

Instalar uma fiação elétrica 220V na casa toda permite o uso de mais energia. No entanto, a atualização de 110 para 220V pode não ser necessária para lidar com as necessidades elétricas da sua casa, a menos que você esteja instalando um aquecedor elétrico ou uma central de ar condicionado. Adicionar disjuntores novos pode ser tudo o que você precisa. Na maioria dos casos, isso vai permitir que você conecte aparelhos adicionais e equipamentos eletrônicos que podem exigir 220V. Instalar de novos circuitos muitas vezes corrige o problema de aparelhos ou outros dispositivos elétricos muito grandes para operar fora de um único circuito. Mas se você decidir ir em frente e ligar a sua casa no 220V, embora pareça um trabalho muito fácil a princípio, ele precisa ser feito direito. Você deve pensar em segurança, segurança e mais segurança sempre que trabalhar em qualquer projeto que envolva eletricidade.

Novo padrão de tomadas no Brasil


A nova regra estabelece que os plugues sejam padronizados em dois modelos: pino redondo com 2 terminais e pino redondo com 3 terminais, sendo 1 terminal terra. O encaixe do plugue deverá ter o formato hexagonal e as tomadas onde o encaixe será feito terão um baixo relevo de 8 a 12 milímetros de profundidade, criando uma espécie de buraco onde o plugue ficará acomodado, evitando folgas e exposição dos terminais metálicos e consequentemente diminuindo riscos de choques elétricos – uma das principais preocupações do novo formato.

Os pinos chatos deixam de existir com o novo padrão, permanecendo apenas os terminais redondos.Também será proibida a fabricação dos benjamins (comumente chamados de “T” por conta do formato), pois serão substituídos por soluções mais seguras e com limites de ligações encadeadas que a rede elétrica possa suportar. Isso evitará a sobrecarga de um único ponto da rede elétrica, exigindo mais planejamento nas instalações.