Na mesma semana em que
autoridades japonesas reconheceram que a radiação do que restou dos reatores de
Fukushima está vazando para o Oceano Pacífico, empresários russos anunciaram
que estão construindo a primeira usina nuclear flutuante do mundo.
A ideia de construir uma usina nuclear em um navio não é nova, já tendo sido aventada pelos EUA e pela China. Mas ninguém até agora havia colocado a ideia na prática.
A rigor, já existem usinas nucleares flutuantes em inúmeros navios e submarinos, mas bem menores do que será a Estação Flutuante Akademik Lomonosov, que está sendo construída por um dos maiores estaleiros da Rússia, o Baltiysky Zavod.
O porta-voz do estaleiro afirmou que a usina flutuante contará com dois reatores KLT-40, já usados em propulsão naval, modificados para gerar 70 MW de eletricidade ou 300 MW de calor, o que é suficiente para abastecer uma cidade com 200.000 habitantes.
Outra possibilidade de utilização da energia gerada será na dessalinização - a usina poderia garantir o fornecimento de 240.000 metros cúbicos de água potável por dia.
Usina flutuante sem propulsão
Este será o primeiro navio de uma frota de usinas flutuantes, cada uma com 21.500 toneladas, que deverão ser usadas para abastecer as regiões mais remotas da Rússia, próximas ao Ártico.
Segundo o porta-voz, as usinas flutuantes serão à prova de tsunamis e poderão suportar colisões com outros navios ou com a terra.
A embarcação, contudo, que terá uma tripulação de 69 operários, não será um navio propriamente dito.
Mesmo com tanta energia, ela não terá propulsão própria, significando que deverá ser rebocada ao local onde deverá operar - o que significa também que não poderá se deslocar em situações de emergência.
A França foi mais longe, e decidiu não se preocupar com riscos de afundamento de suas usinas no mar. Para isso, o país tem um projeto de construir usinas nucleares submarinas, já devidamente afundadas.
Segundo o porta-voz do estaleiro russo, 15 países já demonstraram interesse em adquirir usinas nucleares flutuantes, entre os quais a Argentina, Argélia, Cabo Verde, Indonésia, Malásia e China.
A ideia de construir uma usina nuclear em um navio não é nova, já tendo sido aventada pelos EUA e pela China. Mas ninguém até agora havia colocado a ideia na prática.
A rigor, já existem usinas nucleares flutuantes em inúmeros navios e submarinos, mas bem menores do que será a Estação Flutuante Akademik Lomonosov, que está sendo construída por um dos maiores estaleiros da Rússia, o Baltiysky Zavod.
O porta-voz do estaleiro afirmou que a usina flutuante contará com dois reatores KLT-40, já usados em propulsão naval, modificados para gerar 70 MW de eletricidade ou 300 MW de calor, o que é suficiente para abastecer uma cidade com 200.000 habitantes.
Outra possibilidade de utilização da energia gerada será na dessalinização - a usina poderia garantir o fornecimento de 240.000 metros cúbicos de água potável por dia.
Usina flutuante sem propulsão
Este será o primeiro navio de uma frota de usinas flutuantes, cada uma com 21.500 toneladas, que deverão ser usadas para abastecer as regiões mais remotas da Rússia, próximas ao Ártico.
Segundo o porta-voz, as usinas flutuantes serão à prova de tsunamis e poderão suportar colisões com outros navios ou com a terra.
A embarcação, contudo, que terá uma tripulação de 69 operários, não será um navio propriamente dito.
Mesmo com tanta energia, ela não terá propulsão própria, significando que deverá ser rebocada ao local onde deverá operar - o que significa também que não poderá se deslocar em situações de emergência.
A França foi mais longe, e decidiu não se preocupar com riscos de afundamento de suas usinas no mar. Para isso, o país tem um projeto de construir usinas nucleares submarinas, já devidamente afundadas.
Segundo o porta-voz do estaleiro russo, 15 países já demonstraram interesse em adquirir usinas nucleares flutuantes, entre os quais a Argentina, Argélia, Cabo Verde, Indonésia, Malásia e China.
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