O lixo é um dos grandes problemas do século XXI. Com o aumento do consumo, aumentou também a quantidade de lixo produzida, e com isso há cada vez menos espaço no mundo para entocá-lo. Segundo dados da ONU, a cada ano são produzidos em torno de 1,3 bilhão de toneladas de resíduos sólidos. Um número alarmante que cresce ano após ano.
A
notícia recente de que a Noruega, que possui grandes usinas incineradoras de
lixo para geração de energia elétrica, está importando lixo, deu o que falar.
Suas usinas estão trabalhando bem abaixo de sua capacidade, queimando 136 milhões
de toneladas de lixo por ano, enquanto poderiam queimar mais de 635 milhões e
assim produzir mais eletricidade, e assim diminuir a queima de combustíveis
fosseis.
Para
isso, o país já escolheu as origens dos resíduos que está recebendo. Seus fornecedores,
escolhidos a dedo, não são somente de lixo doméstico, mas como também de lixo
industrial e hospitalar: Inglaterra, Suécia e Irlanda.
Apesar
de a Noruega ter recebido uma oferta de lixo italiano, eles optaram por
continuar com o inglês, por ser mais seguro e limpo. Além disso, o país também
está de olho no lixo americano.
Os
ônibus do centro da cidade já são abastecidos pelo biogás produzido a partir do
lixo orgânico de Oslo. Este que é rigorosamente separado pelas famílias
norueguesas em sacos verdes, enquanto plásticos são colocados em sacos azuis, e
vidros são dispensados de outra forma. Todos os sacos destinados para a
separação do lixo são gratuitos nas lojas.
Enquanto
isso, o Brasil conta apenas com uma usina de incineração de lixo, que funciona
desde 2008 no Rio de Janeiro, graças a pesquisadores da UFRJ.
Nenhum comentário:
Postar um comentário