O Brasil está longe de ter uma cultura isenta de preconceitos e
isso se reflete no campo das profissões. Há, por exemplo, mais homens do que
mulheres ocupando cargos executivos, apesar de haver mais mulheres nos cursos
superiores.
Historicamente, o ingresso das mulheres no ensino superior
ocorreu a partir de uma ideia, que separava homens e mulheres por supostas
tendências naturais e instintivas quanto a suas capacidades e interesses.
Dessa forma profissões ligadas ao cuidado dos outros, seriam
“naturalmente” femininas, enquanto aquelas ligadas à administração da produção
ou dos processos sociais mais amplos como engenharia, direito, processos
informatizados, seriam mais próprias aos homens em função de suas
características “naturais”.
Infelizmente ainda existem obstáculos que precisam ser
combatidos. Por exemplo, em média, homens são mais bem remunerados e têm mais
chances de assumir cargos mais elevados quando comparados com as mulheres.
Tais fatos devem motivá-la a ampliar sua liberdade de escolha e
lutar contra os obstáculos. Se não fosse assim, as mulheres não teriam
conquistado avanços no mercado de trabalho e na vida social em geral.
Que a mulher não tem jeito para a área da Mecânica, da Elétrica,
Naval, Civil, Minas, que a mulher não nasceu para fazer cálculos e usar o
raciocínio lógico? Não acreditamos nisso! Lugar de mulher é na Engenharia. Hoje
somos motivo de curiosidade dentro e fora da faculdade e acredito que vai ser
sempre assim, confesso que eu gosto dessa situação e admiro muito minhas
colegas de profissão e as estudantes que encontro. Eu gosto dessa situação
porque eu sei que um profissional bem capacitado e responsável pode conquistar
respeito de seus pares e subordinados e também alcançar o cargo que tanto
almeja.
As coisas na história não ficam paradas, a
história muda. Não
podemos negar que o preconceito existe, sua opção será enfrentá-lo ou
não. Se for isso que realmente deseja, faça acontecer!
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