Um novo estudo sugere que as ondas de calor extremas vão tornar-se num fenômeno duas vezes mais comum em 2020 e que a sua frequência vai quadruplicar até 2040. Os cientistas concluem que o aumento da frequência destes fenômenos representa desafios de adaptação graves para a humanidade.
De acordo com os modelos de computador produzidos pelos climatologistas Dim Coumou e Alexander Robinson, as ondas de calor extremas de grau cinco – quase inexistentes hoje em dia – irão afetar cerca de 3% do planeta em 2040. A previsão já é por si assustadora, mas as coisas podem piorar ainda mais nas décadas seguintes.
“Se olharmos para o curto prazo, até 2040, vemos que este aumento irá continuar e que em 2040 teremos cerca de 20% da área de terra afetada, com um aumento de quatro vezes relativamente aos dias de hoje”
Este fenômeno será inevitável até meados do século. Na segunda metade do século XXI, a frequência e intensidade das ondas de calor vai depender das emissões de carbono produzidas pelo Homem. Segundo informa o Inhabitat, num cenário de baixas emissões, o número de fenômenos extremos poderá estabilizar em 2040.
Por outro lado, num cenário de aumento das emissões, as projeções mostram que, até 2100, as ondas de calor de grau três vão cobrir 85% da área terrestre do planeta e que as ondas de calor de grau cinco vão abranger cerca de 60% do território global. Eita!
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