Resiliência é a capacidade de um elemento retornar ao estado inicial após sofrer influência externa. Hoje em dia não se aplica somente às Ciências Exatas, mas é um termo que se tornou adjetivo para os novos profissionais que desejam se manter atualizados e procurados pelas melhores empresas.
E não demorou muito para que este termo também se relacionasse com a Engenharia. Sendo admitido há alguns poucos anos atrás, devido a segurança em sistemas complexas não atingir o nível desejado. Portanto, este “novo” ramo da Engenharia consente que os sistemas sejam aptos a voltar ao seu estado normal após sofrer alguma oscilação/distúrbio; garantindo a segurança e melhor administração dos riscos, mesmo que as falhas ocorram.
Segundo Woods e Wreathall (2003), para as organizações que desejam ser referência em segurança, é recomendado que os indicadores abaixo sejam respeitados:
- comprometimento do gestor em manter o equilíbrio entre produção e segurança;
- relatar incidentes;
- cultura de “aprendizagem organizacional” (o comportamento de cada empresa e de seus colaboradores- Chiavenato, 1992);
- capacidade de antecipação;
- flexibilidade da organização;
- capacidade de percepção do que limita a realização do trabalho, segundo a teoria de Rasmussen (1997).
Nos anos 2000, a empresa Amazon desenvolveu o software GAMEDAY, o qual tem a função de aumentar propositalmente falhas maiores em sistemas complexos regularmente a fim de descobrir falhas e sutis dependências. Este programa treina o seu pessoal para respostas quando a eventos desastrosos ocorrerem.
Erik Hollnagel, um pioneiro na área de Engenharia de Resiliência, identificou os quatro pilares da Resiliência, que são:
- antecipação
- monitoração
- poder de confrontar problemas
- aprendizagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário