Os donos de imóveis em construção devem preparar o espírito para lidar com os atrasos no cronograma da obra impostos pelas variações climáticas ou poderão ter transtornos muito maiores.
Quando a obra já foi iniciada e não tem mais como parar, os engenheiros recomendam redobrar os cuidados, principalmente quando há corte no terreno, aterro e arrimo. Além de drenar o lote, desviando a água da chuva para a rua, é importante proteger com lona o local da terra onde foi feito corte, para evitar que o local encharque. "Os buracos para tubulações devem ser evitados, uma vez que a terra estará fofa e pode desmoronar durante a perfuração"
Os cuidados com movimentação da terra devem ser redobrados se houver declive no terreno.
O risco de problemas também é maior na hora de trabalhar com concreto sob o mau tempo. "O prazo para que o concreto atinja a resistência ideal varia entre sete e 28 dias. As chuvas podem derrubar os muros de arrimo, que por falta de cura não atingiram a resistência perfeita".
A fase de alvenaria também é prejudicada pelas chuvas ininterruptas e, muitas vezes, o melhor é não insistir na execução do serviço. "Se os tijolos estiverem encharcados, a parede não ficará no prumo e poderá apresentar barriga. O resultado será prejuízo para o dono, que precisará tirar a diferença do prumo acrescentando mais reboco".
O tempo ruim também não é aliado das obras de acabamento externo e da pintura. "Nada que vá lidar com parede úmida é recomendável. Pintar o lado de fora do imóvel neste período é jogar dinheiro pela janela. A pintura externa deve ser programada para períodos bem antes ou depois da chuva".
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