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segunda-feira, 30 de junho de 2014

Novos padrões de qualidade para construção de casas e apartamentos

Foi lançado na quarta-feira o Guia Orientativo para Atendimento à Norma ABNT NBR 15575

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção e a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lançaram na quarta-feira (10/06) um Guia Orientativo que pretende contribuir com a difusão da ABNT 15575 junto ao mercado imobiliário e da construção civil.
Em julho deste ano começará a valer a Norma de Desempenho de Edificações, da ABNT, que estabelece exigências de conforto e segurança em imóveis residenciais. Pela primeira vez, uma norma brasileira associa a qualidade de produtos ao resultado que eles conferem ao consumidor, com instruções claras e transparentes de como fazer essa avaliação.

As regras privilegiam benefícios ao consumidor e dividem responsabilidades entre fabricantes, projetistas, construtores e usuários. Até então, as chamadas normas prescritivas determinavam padrões para certos produtos, como eles deveriam ser feitos, tamanhos, etc. Agora, a norma NBR 15575 diz que níveis de segurança, conforto e resistência devem proporcionar cada um dos sistemas que compõem um imóvel: estrutura, pisos, vedações, coberturas e instalações.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Projetos Usocapião

O que é Usocapião:
Usucapião é o direito que um cidadão adquire em relação à posse de um bem móvel ou imóvel em decorrência do uso deste por um determinado tempo. Usucapião é um termo originário do latim, e significa adquirir pelo uso.
Para que esse direito seja reconhecido, é necessário que sejam atendidos determinados pré-requisitos previstos na lei, especificamente no Código Civil e na Constituição Brasileira. Os pré-requisitos fundamentais para a aquisição do direito são: a posse, por um determinado tempo do bem móvel ou imóvel, e que a posse seja ininterrupta e pacífica.
A legislação brasileira prevê cinco modalidades de usucapião de bens imóveis:
Usocapião ordinária
É caracterizada pela posse de maneira pacífica e sem oposição do proprietário, e depende de justo título e de boa-fé.
Neste caso, a posse deverá ser caracterizada pela acumulação dos seguintes fatores:
·         ocorreu de forma mansa e pacífica;
·         Ininterruptamente (continuamente);
·         Sem oposição do proprietário;
·         Por prazo igual ou superior a dez anos.
Contudo, este prazo pode ser diminuído de dez para cinco anos quando houver provas que o possuidor adquiriu o imóvel de maneira onerosa, com registro posteriormente cancelado e se:
·         O possuidor tiver efetuado investimentos de tipo econômico e social no imóvel;
·         O possuidor tiver constituído o imóvel como a sua morada habitual.
Usocapião extraordinária
Independe de justo título ou de boa-fé. É caracterizada pela posse que ocorre com ânimo do dono, sem violência e oposição, tenha sido ininterrupta e com duração igual ou superior a 15 anos.
O prazo poderá passar de 15 para 10 anos se o possuidor tiver constituído o imóvel como morada habitual ou se nele tiver feito obras de caráter produtivo.
Usocapião especial
Pode ser urbana, individual ou coletiva, ou rural;
Nas modalidades urbana individual e coletiva os pressupostos são os mesmos, sendo que a posse deverá ter ocorrido de maneira pacífica; ininterruptamente; sem oposição do proprietário e por prazo igual ou superior a cinco anos.
Na modalidade urbana individual os imóveis devem ter uma área até 250 metros quadrados, e o possuidor deverá ter usado o imóvel para abrigar a si próprio ou a sua família. Neste caso o justo título não é exigido, sendo presumida a boa-fé. No entanto, o possuidor não pode ser dono de outros imóveis, rurais ou urbanos.
A modalidade urbana coletiva é muito similar à urbana individual, havendo a diferença que os imóveis terâo área superior a 250 metros quadrados e a área equivalente a cada possuidor deve ser identificável.
No caso da usucapião especial rural, ela pode ser adquirida por um indivíduo que: não seja dono de imóveis rurais ou urbanos; tenha posse do imóvel como se fosse dono durante cinco ou mais anos sem interrupção e sem contestação do proprietário; se a área do imóvel não for superior a 50 hectares; se mora no imóvel ou ganha o seu sustento através do seu trabalho ou da sua família. Neste caso se presume a boa fé, não havendo necessidade de justo título.
Usocapião de bens móveis
É quando o indivíduo pode acrescentar a posse dos seus antecessores à sua posse, ou também ser futuramente sujeitado à aplicação da usucapião.
Usucapião familiar
No dia 16 de Junho de 2011 entrou em vigou uma lei que indica uma nova modalidade de usucapião: o usucapião familiar.
De acordo com o artigo 1.240-A, o conjûge pode adquirir a usucapião se: a pessoa abandonada não for proprietária de outro imóvel nem tenha usufruído da lei anteriormente; tiver permanecido no imóvel durante dois anos sem interrupção e sem oposição do ex-companheiro; o imóvel tiver até 250 metros quadrados.
Nesta modalidade - também conhecida como usucapião por abandono de lar - o abandono deverá ser voluntário e sem justificação, sendo que a pessoa que pretende usucapir deverá demonstrar que tal aconteceu. Um pedido de usucapião familiar só poderá ser pedido por indivíduos que se separaram ou que foram abandonados depois da criação do artigo.


terça-feira, 24 de junho de 2014

Grupo EngeFácil




O Grupo Engefácil Atua como escritório de Arquitetura, Escritório de Engenharia em todo o Brasil e como Construtora de Obras em Curitiba e região.

Está no mercado com a missão de oferecer aos clientes soluções nas diversas áreas da Engenharia, Arquitetura e Construção, de forma a acompanhar o cliente e ajudá-lo em todas as necessidades construtivas e de projetos.

Contamos com Escritório de Arquitetura, Escritório de Engenharia, onde confeccionamos os projetos de arquitetura, Documentação para obtenção de alvará de obra, Projetos complementares (Estrutural, Elétrico e Hidraulico) e Laudos Técnicos de Engenharia. Temos em nosso quadro de funcionários, arquitetos, engenheiros e tecnicos em edificações.

O nosso escritório de projetos fica em Curitiba, mas atendemos todo o Brasil.

Projetamos e construimos casas, edicios comercios e industrias. Atuamos em reformas e obras residenciais, comerciais e industriais.

Temos também na empresa uma equipe técnica especializada em avaliação de imóveis, laudos e pareceres tecnicos especializados.

Nossa ampla rede de parcerias e equipe técnica especializada possibilita a execução de obras de engenharia e dos serviços com qualidade e agilidade. A confiança que oferecemos ao cliente é a garantia da execução de forma honesta e segura.



  •          PROJETO ESTRUTURAL
  •          PROJETO ELÉTRICO
  •          PROJETO HIDROSSANITÁRIO
  •          PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
  •          PROJETO DE INSTALAÇÕES TV INTERNET
  •          LOGÍSTICA
  •          MEMORIAL DESCRITIVO PLANILHA DE CUSTO E ACOMPANHAMENTO DE OBRA  
  •          ART
  •          RESPONSABILIDADE TÉCNICA   ACOMPANHAMENTO DE OBRA LAUDOS TÉCNICO PERICIAL / CAUTELAR
   
     ARQUITETURA :

  • PROJETOS ARQUITETÔNICO    
  • PROJETO DE INTERIORES   
  • PROJETO DE REGULARIZAÇÃO   
  • PROJETO 3D                    
  • PROJETO DE USUCAPIÃO
  • PROJETO DE PAISAGISMO

     CONSTRUÇÃO:

  • RESIDENCIAL  
  • COMERCIAL  
  • INDUSTRIAL
  • OBRAS NOVAS  
  • REFORMAS        



  • PROJETOS 
  • EXECUÇÃO


SEGURANÇA NO TRABALHO :


  • TREINAMENTO
  • DOCUMENTAÇÃO
  • RESPONSABILIDADE TÉCNICA   






  • PORTAS
  • PORTOES
  • GRADES
  • ESTRUTURAS     

Para mais informações entre em CONTATO POR E-MAIL  ou ligue para a nossa empresa .


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Pilares de Aço

Pilares são “elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as forças normais de compressão são preponderantes” .
São destinados a transmitir as ações às fundações, embora possam também transmitir para outros elementos de apoio. As ações são provenientes geralmente das vigas e lajes de concreto .Os pilares são os elementos estruturais de maior importância nas estruturas, tanto do ponto de vista da capacidade resistente dos edifícios quanto no aspecto de segurança. Além da transmissão das cargas verticais para os elementos de fundação, os pilares podem fazer parte do sistema de contraventamento responsável por garantir a estabilidade global dos edifícios às ações verticais e horizontais.

Vantagens no uso do Aço



  • Liberdade no projeto de arquitetura - A tecnologia do aço confere aos arquitetos total liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e de expressão arquitetônica marcante.

  • Maior área útil - As seções dos pilares e vigas de aço são substancialmente mais esbeltas do que as equivalentes em concreto, resultando em melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil, fator muito importante principalmente em garagens.
  • Flexibilidade - A estrutura metálica mostra-se especialmente indicada nos casos onde há necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios. Além disso, torna mais fácil a passagem de utilidades como água, ar condicionado, eletricidade , esgoto, telefonia, informática, etc.

  • Compatibilidade com outros materias - O sistema construtivo em aço é perfeitamente compatível com qualquer tipo de material de fechamento, tanto vertical como horizontal, admitindo desde os mais convencionais (tijolos e blocos , lajes moldadas in loco) até componentes pré-fabricados (lajes e painéis de concreto, painéis "drywall", etc).

  • Menor prazo de execução- A fabricação da estrutura em paralelo com a execução das fundações, a possibilidade de se trabalhar em diversas frentes de serviços simultaneamente, a diminuição de formas e escoramentos e o fato da montagem da estrutura não ser afetada pela ocorrência de chuvas, pode levar a uma redução de até 40% no tempo de execução quando comparado com os processos convencionais.

  • Racionalização de materiais e mão-de-obra- Numa obra, através de processos convencionais, o desperdício de materiais pode chegar a 25% em peso. A estrutura metálica possibilita a adoção de sistemas industrializados , fazendo com que o desperdício seja sensivelmente reduzido.

  • Alívio de carga nas fundações - Por serem mais leves, as estruturas metálicas podem reduzir em até 30% o custo das fundações.
  • Garantia de qualidade - A fabricação de uma estrutura metálica ocorre dentro de uma indústria e conta com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao cliente a garantia de uma obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o processo industrial.

  • Antecipação do ganho - Em função da maior velocidade de execução da obra, haverá um ganho adicional pela ocupação antecipada do imóvel e pela rapidez no retorno do capital investido.
  • Organização do canteiro de obras - Como a estrutura metálica é totalmente pré-fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido entre outros à ausência de grandes depósitos de areia, brita, cimento, madeiras e ferragens, reduzindo também o inevitável desperdício desses materiais. O ambiente limpo com menor geração de entulho, oferece ainda melhores condições de segurança ao trabalhador contribuindo para a redução dos acidentes na obra.
  • Reciclabilidade - O aço é 100% reciclável e as estruturas podem ser desmontadas e reaproveitadas.

  • Preservação do meio ambiente - A estrutura metálica é menos agressiva ao meio ambiente pois além de reduzir o consumo de madeira na obra, diminui a emissão de material particulado e poluição sonora geradas pelas serras e outros equipamentos destinados a trabalhar a madeira.
  • Precisão construtiva - Enquanto nas estruturas de concreto a precisão é medida em centímetros, numa estrutura metálica a unidade empregada é o milímetro. Isso garante uma estrutura perfeitamente aprumada e nivelada, facilitando atividades como o assentamento de esquadrias, instalação de elevadores, bem como redução no custo dos materiais de revestimento.




 Aspectos de Projeto 
 Definição do Partido Arquitetônico
 Detalhamento
  • Evitar regiões de empoçamento de água e deposição de resíduos;
  • Prever furos de drenagem em quantidade e tamanho suficiente;
  • Permitir a circulação de ar por todas as faces dos perfis para facilitar a secagem;
  • Garantir espaço suficiente e acesso para realização de manutenção (pintura, etc.);
  • Impedir o contato direto de outros metais com o aço para evitar o fenômeno de corrosão galvânica;
  • Evitar peças semi-enterradas ou semi-submersas.
 Ligações 
  • Condições de montagem no local da obra
  • Grau de dificuldade para fabricação da peça
  • Padronização das ligações
Ligações Soldadas
Ligações Parafusadas 
  • comuns: apresentam baixa resistência mecânica, sendo portanto utilizados em ligações de peças secundárias como guarda-corpos, corrimãos, terças e outras peças pouco solicitadas
  • alta resistência: são especificados para ligações de maior responsabilidade. Devido à característica de alta resistência, as ligações geralmente tem um número mais reduzido de parafusos, além de chapas de ligação menores.

 Peso da Estrutura

 Fechamentos Fechamentos Horizontais

  • alvenarias: de tijolos de barro, blocos cerâmicos, blocos de concreto ou de concreto celular;
  • Painéis: de concreto celular, concreto colorido, solo-cimento, aço, gesso acartonado ("dry-wall").
  • junta pilar/alvenaria: utilização de barras de aço de espera (também conhecida como "ferro cabelo"), com 5 mm de diâmetro e 30 a 40 cm de comprimento, soldadas ao perfil aproximadamente a cada 40 cm e solidarizadas à alvenaria durante o seu assentamento;
  • junta viga/alvenaria: aplicar entre a face inferior da viga e a alvenaria, material deformável (cortiça, isopor ou poliestireno) arrematados por mata-juntas ou selantes flexíveis.



  • Estrutura metálica aparente ou revestida? Essa é a primeira decisão que o arquiteto deve tomar ao trabalhar com estrutura de aço. Ao contrário do que muitos possam pensar, a maior parte das obras em aço existentes no exterior são realizadas com o aço revestido. Essa solução, que pode significar redução nos custos de pintura e proteção contra incêndios, deve ser adotada quando o que importa são as inúmeras vantagens do aço como material estrutural e não a "estética do aço". Cabe ao arquiteto definir qual a solução mais adequada para cada obra. Nessa etapa do projeto é interessante uma consulta a um calculista que poderá orientar sobre as melhores alternativas.
    É necessário um bom detalhamento do projeto estrutural que leve em conta possíveis interferências com os projetos de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, etc. e evitar improvisações no canteiro de obras. Independentemente do tipo de aço e do esquema de pintura empregados, alguns cuidados básicos nas etapas de projeto, fabricação e montagem da estrutura podem contribuir significativamente para melhorar a resistência à corrosão:
    Outro ponto importante na etapa de projeto, é a definição do sistema de ligação a ser adotado entre os elementos que compõem a estrutura metálica como: vigas, pilares e contraventamentos.
    É fundamental que os elementos de ligação (chapas, parafusos, soldas, etc.) apresentem resistência mecânica compatível com o aço utilizado na estrutura. A escolha criteriosa entre um sistema de ligação soldado e/ou parafusado, pode significar uma obra mais econômica e tornar a montagem mais rápida e funcional. Alguns aspectos são importantes para essa escolha:
    Se a intenção do projeto for deixar as estruturas aparentes, o desenho das ligações assume uma importância maior. O formato, posição e quantidade de parafusos, chapas de ligação e nervuras de enrijecimento, são alguns dos itens que podem ter um forte apelo estético se convenientemente trabalhados pelo arquiteto em conjunto com o engenheiro calculista.
    Para que se tenha um maior controle de qualidade, as ligações soldadas devem ser executadas sempre que possível na fábrica. É o tipo de ligação ideal para união de peças com geometria complicada.
    Os processos de soldagem mais utilizados são a solda a arco elétrico, que pode ser manual ou com eletrodo revestido e automática, com arco submerso. Quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar eletrodos apropriados.
    As ligações parafusadas podem utilizar dois tipos de parafusos:
    É importante destacar que, quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar parafusos de aço com as mesmas características.
    Não é recomendada a utilização de parafusos e porcas galvanizados sem pintura em estruturas de aço carbono comum ou resistentes à corrosão atmosférica. A diferença de potencial eletroquímico entre o revestimento de zinco e o aço da estrutura pode ocasionar uma corrosão acelerada da camada de zinco.

O sistema construtivo em aço apresenta vantagens significativas sobre o sistema construtivo convencional:
Estrutura metálica aparente ou revestida? Essa é a primeira decisão que o arquiteto deve tomar ao trabalhar com estrutura de aço. Ao contrário do que muitos possam pensar, a maior parte das obras em aço existentes no exterior são realizadas com o aço revestido. Essa solução, que pode significar redução nos custos de pintura e proteção contra incêndios, deve ser adotada quando o que importa são as inúmeras vantagens do aço como material estrutural e não a "estética do aço". Cabe ao arquiteto definir qual a solução mais adequada para cada obra. Nessa etapa do projeto é interessante uma consulta a um calculista que poderá orientar sobre as melhores alternativas.
É necessário um bom detalhamento do projeto estrutural que leve em conta possíveis interferências com os projetos de instalações elétricas, hidráulicas, ar condicionado, etc. e evitar improvisações no canteiro de obras. Independentemente do tipo de aço e do esquema de pintura empregados, alguns cuidados básicos nas etapas de projeto, fabricação e montagem da estrutura podem contribuir significativamente para melhorar a resistência à corrosão:
Outro ponto importante na etapa de projeto, é a definição do sistema de ligação a ser adotado entre os elementos que compõem a estrutura metálica como: vigas, pilares e contraventamentos.
É fundamental que os elementos de ligação (chapas, parafusos, soldas, etc.) apresentem resistência mecânica compatível com o aço utilizado na estrutura. A escolha criteriosa entre um sistema de ligação soldado e/ou parafusado, pode significar uma obra mais econômica e tornar a montagem mais rápida e funcional. Alguns aspectos são importantes para essa escolha:
Se a intenção do projeto for deixar as estruturas aparentes, o desenho das ligações assume uma importância maior. O formato, posição e quantidade de parafusos, chapas de ligação e nervuras de enrijecimento, são alguns dos itens que podem ter um forte apelo estético se convenientemente trabalhados pelo arquiteto em conjunto com o engenheiro calculista.
Para que se tenha um maior controle de qualidade, as ligações soldadas devem ser executadas sempre que possível na fábrica. É o tipo de ligação ideal para união de peças com geometria complicada.
Os processos de soldagem mais utilizados são a solda a arco elétrico, que pode ser manual ou com eletrodo revestido e automática, com arco submerso. Quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar eletrodos apropriados.
As ligações parafusadas podem utilizar dois tipos de parafusos:
É importante destacar que, quando a obra empregar aços resistentes à corrosão atmosférica (família COS AR COR) deve-se empregar parafusos de aço com as mesmas características.
Não é recomendada a utilização de parafusos e porcas galvanizados sem pintura em estruturas de aço carbono comum ou resistentes à corrosão atmosférica. A diferença de potencial eletroquímico entre o revestimento de zinco e o aço da estrutura pode ocasionar uma corrosão acelerada da camada de zinco.
Para a elaboração de estimativas de custo, é necessário se conhecer o peso da estrutura metálica. Apresentamos a seguir, para efeito ilustrativo, uma tabela com o peso estimado da estrutura metálica em função dos diversos tipos de construção.
As estruturas metálicas permitem grande flexibilidade quando o assunto é a escolha dos sistemas de fechamento horizontal (lajes) e vertical (paredes). De maneira geral, podemos dizer que é possível utilizar todas as alternativas de fechamento existentes no mercado, desde as mais convencionais até as mais inovadoras.
A especificação dependerá do tipo de projeto e de suas características específicas: exigências econômicas, estéticas, necessidade de rapidez de execução, etc. Dessa forma, o arquiteto tem total liberdade para optar pelo uso da solução mais adequada.
Dentre os diversos tipos de lajes usualmente empregadas, podemos destacar as seguintes:    
• laje de concreto moldada "in loco";    
• laje de painel armado de concreto celular;    
• laje pré-fabricada protendida;    
• pré-laje de concreto;    
• laje mista;    
• laje de painel de madeira e fibrocimento;   
• laje com forma metálica incorporada - "steel deck".
 Fechamentos Verticais
Igualmente como acontece com as lajes, as estruturas metálicas possuem compatibilidade com uma grande diversidade de materiais de vedação. Destacamos abaixo algumas dessas soluções:
É importante deixar claro que não existem fatores de ordem técnica que impeçam o uso de estruturas metálicas em conjunto com alvenarias.
Para tanto é necessário apenas que o projetista detalhe as uniões entre os diferentes materiais o que evitará o aparecimento de patologias como trincas ou fissuras. Entre os detalhes mais comumente empregados podemos destacar:
Com relação aos demais materiais utilizados como fechamento, é necessário consultar os catálogos técnicos de seus respectivos fabricantes, onde poderão ser encontradas informações úteis com relação às melhores soluções de detalhamento entre a estrutura e o conjunto de vedação.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Telha Shingle

Além de garantir cobertura e segurança, o telhado é um dos principais elementos que definem o estilo do imóvel. No Brasil, o mercado se acostumou às telhas de cerâmica ou fibrocimento, mas ultimamente outro produto começa a fazer sucesso por aqui – inclusive porque traz mais flexibilidade à estética da construção. As telhas de manta asfáltica, conhecidas como shingle, têm conquistado cada vez mais usuários.
Embora sejam mais caras, elas propiciam boa vedação, durabilidade e têm baixo custo de manutenção.
Material
O que é a shingle
Feitas de manta asfáltica, as telhas shingle são mais flexíveis esteticamente do que as cerâmicas e de fibrocimento, permitindo propostas diferentes no projeto do imóvel. O encaixe entre as telhas shingle não tem espaços nem sobras. Elas não precisam de estruturas auxiliares para a montagem do telhado , dispensando peças de acabamento. Na montagem desse tipo de cobertura, utiliza-se um compensado, montado sobre caibros de madeira ou aço. Depois é instalada uma placa auxiliar de madeira. O terceiro passo é a subcobertura, que protege contra infiltrações e garante a total aderência das telhas. A cumeeira é ventilada e, por último, são instaladas as telhas shingle, que estão disponíveis em várias cores.
Visual de filme
A shingle é comum em outros países. Os brasileiros estão familiarizados com o visual desse tipo de telhado por causa dos filmes norte-americanos: está naqueles imóveis que os construtores chamam de “casa americana”.
São construções feitas em wood frame (sistema industrializado) e com a cobertura em shingle. No Brasil, prevalecem casas de alvenaria com cobertura de telhado cerâmico.
Há muitos produtos bons e tradicionais nessa área, mas as novas tecnologias de construção e a cobertura com a shingle podem conferir melhor conforto térmico e acústico, A shingle é feita para regiões com situação de clima extremo e funciona muito bem em Curitiba, pois aqui também temos períodos de muito frio.
Custo
As telhas shingle são bonitas e duradouras, com certificado de garantia de 30 anos. O produto não mancha e garante boa estanqueidade. No entanto, custa mais caro.
O preço ainda é determinante. Embora uma telha mais duradoura e com vedação melhor possa refletir em economia de energia elétrica no uso do imóvel, no momento da obra quem está construindo acaba escolhendo outro material.
EngeFacil.com diz que, aos poucos, o público está se acostumando com o novo produto. Ainda é mais caro que o tradicional, mas muita gente faz essa opção pelas características do produto.
Outro fator relevante é a manutenção. A cada três ou quatro anos, o telhado precisa de uma lavagem com mangueiras da alta pressão. Não há preocupação com troca de telhas ou destelhamento, porque a cobertura com shingle aguenta ventos fortes, de até 110 km/h”, comenta.
Design
A shingle permite mais ousadia no projeto. Como são de manta asfáltica, elas aceitam inclinação íngreme ou curvatura no telhado. Isso facilita para fazer projetos moldáveis e diferentes, afirma. Telhados com muitos recortes e vários detalhes também podem ser feitos com esse tipo de telha.