Falar em controle
tecnológico do concreto, significa falar principalmente,
no controle dos materiais que fazem parte da sua composição, pois as principais
“doenças” que podem afetar o concreto, estão intimamente ligadas à falta de
qualidade dos materiais que o compõem.
É importante que o construtor tenha uma
noção básica sobre este assunto, antes de iniciar um processo de “rodar o
concreto na obra”, pois a economia, neste caso, pode se transformar em uma
grande dor de cabeça.
A NBR 12654 (Controle Tecnológico dos
Materiais Componentes do Concreto) dispõe sobre os ensaios que devem ser
efetuados nestes materiais. Como sabemos que é praticamente impossível
encontrar materiais totalmente isentos de substâncias nocivas, as normas
desempenham um papel de fundamental importância, pois nos apresentam os limites
de tolerância destes elementos.
Já entre as determinações da NBR 12655
(Concreto – preparo, controle e recebimento) existe a obrigatoriedade de uma
dosagem experimental para concretos com resistência igual ou superior a 15 MPa.
Portanto, a contratação de um
laboratório gabaritado para a execução destes serviços é de fundamental
importância para quem quer fazer seu próprio concreto.
No caso de quem compra o concreto
dosado em central, os encargos com os ensaios dos materiais e com as dosagens
experimentais, já estão implícitos nas responsabilidades da própria
concreteira. Isto não impede que o comprador faça ensaios paralelos, ou
solicite para que a concreteira lhe forneça para análise, os resultados dos
ensaios que ela fez em seus materiais.
Além
das dosagens experimentais e dos ensaios dos materiais, o Controle Tecnológico
do Concreto estabelece que sejam feitos ensaios de amostras retiradas do
concreto fresco. Com mais este procedimento, está fechado o círculo dos
cuidados necessários para se manter constante a qualidade exigida do concreto,
sendo estes ensaios utilizados também como parâmetros para a aceitação do
concreto.
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