Falar em controle
tecnológico do concreto, significa falar principalmente,
no controle dos materiais que fazem parte da sua composição, pois as principais
“doenças” que podem afetar o concreto, estão intimamente ligadas à falta de
qualidade dos materiais que o compõem.
É importante que o construtor tenha uma
noção básica sobre este assunto, antes de iniciar um processo de “rodar o
concreto na obra”, pois a economia, neste caso, pode se transformar em uma
grande dor de cabeça.

Já entre as determinações da NBR 12655
(Concreto – preparo, controle e recebimento) existe a obrigatoriedade de uma
dosagem experimental para concretos com resistência igual ou superior a 15 MPa.
Portanto, a contratação de um
laboratório gabaritado para a execução destes serviços é de fundamental
importância para quem quer fazer seu próprio concreto.
No caso de quem compra o concreto
dosado em central, os encargos com os ensaios dos materiais e com as dosagens
experimentais, já estão implícitos nas responsabilidades da própria
concreteira. Isto não impede que o comprador faça ensaios paralelos, ou
solicite para que a concreteira lhe forneça para análise, os resultados dos
ensaios que ela fez em seus materiais.
Além
das dosagens experimentais e dos ensaios dos materiais, o Controle Tecnológico
do Concreto estabelece que sejam feitos ensaios de amostras retiradas do
concreto fresco. Com mais este procedimento, está fechado o círculo dos
cuidados necessários para se manter constante a qualidade exigida do concreto,
sendo estes ensaios utilizados também como parâmetros para a aceitação do
concreto.
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